quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Fuga


        E neste quarto onde bagunça, armário e espaço se confundem
 Deposito um eu todo verdadeiro, sem vícios, sem gírias, sem bonés
Renderá alguns juros... Pouquíssimos que em simbiose se confirmarão
Como Berg.
       Quando sair serei servo de estranha majestade polido esmerado por cada verso que
Lerei dos poetas maiores, esses que invejo esses que me diminuo.
Sem, contudo escorrer ralo a cima verei brincadeiras facilidades e nada de palavras difíceis... Uma criança de responsabilidade madura sem lápis e borracha vai receber o resíduo deixado lá na rua e todo conteúdo falso de mentira será analisado e julgado.
Negado o pedido, acabado e esgotado todos os recursos deixarei a metade do meu cérebro
Para um cão... Que lamberá a mesma mão que o bate .
      e serei eu a propria mão, com o restante da metade humana .

Um comentário:

  1. Ainda que Multiberg dê rotineira permissão à sua face urbana...
    Ainda que os versos venham diluir-se em bateres de porta,
    As palavras são suas, elas tornarão...fuja!

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